Minha cidade querida conta com uma população estimada pelo IBGE de 6.186.710 habitantes e 11.812.482 na região metropolitana (2009). Enquanto as pessoas não param de ter filhos, a cidade tem patrimônios naturais como a Baía de Guanabara sendo cada vez mais degradados pelo crescimento desordenado.
Desde meados dos anos 1990, em decorrência da violência urbana, o Rio vem conquistando espaço na imprensa nacional e (nos últimos anos) internacional. A cidade apresenta índices elevados de criminalidade, em especial, o homicídio. Até o ano de 2007, na região metropolitana contabilizavam-se quase 80 mortos por semana – a maioria vítimas de assaltos, balas perdidas e do narcotráfico.Entre 1978 e 2000, 49.900 pessoas foram mortas no Rio, mais do que em toda a Colômbia no mesmo período.
Enquanto houver fortes contrastes econômicos e sociais, apresentando grandes disparidades entre ricos e pobres a criminalidade não vai acabar. Muitos bairros ostentam um Índice de Desenvolvimento Humano correspondente ao de países nórdicos (Gávea: 0.970; Leblon: 0.967; Jardim Guanabara: 0.963; Ipanema: 0.962; Barra da Tijuca: 0.959), em outros, observam-se níveis bem inferiores à média municipal, como é o caso do Complexo do Alemão (0.711) ou da Rocinha (0.732).
Embora classificada como uma das principais metrópoles do mundo, uma porção significativa dos 6,1 milhões de habitantes da cidade vive em condições de pobreza. A maioria de seus numerosos subúrbios é composta por favelas, aglomerados urbanos normalmente construídos sobre morros, onde as condições de moradia, saúde, educação e segurança são extremamente precárias.
Um aspecto original das favelas do Rio é a proximidade aos distritos mais valorizados da cidade, simbolizando a forte desigualdade social, característica do Brasil. Alguns bairros de luxo, como São Conrado, onde se localiza a favela da Rocinha, encontram-se "espremidos" entre a praia e os morros. Nas favelas, ensino público e sistema de saúde deficitários ou inexistentes, aliados à saturação do sistema prisional, contribuem com a intensificação da injustiça social e da pobreza.
Sendo assim, peço para que o Cristo perdoe nossos políticos corruptos, que trabalharam e ainda trabalham conforme seus interesses, abandonando os interesses dos habitantes da cidade, perdoe aqueles que mesmo sem condições continuam tendo proles como animais irracionais gerando pessoas que nascem sem chance nesse mundo egoísta que vivemos. Perdoe ainda aqueles que vivem para armazenar riquezeas para si próprios esquecendo do seu próximo, alguns deles pagarão o preço quando pararem seus carros de luxo no próximo sinal de trânsito.
Parabéns Rio de Janeiro, pelos seus 445 anos.
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