Ilha Grande ameaçada

Decreto do Governador Sérgio Cabral permite maior ocupação de áreas e construção de empreendimentos nas ilhas da Baía da Ilha Grande.

A APA de Tamoios, área formada por 93 ilhas da Baía da Ilha Grande além de uma faixa costeira no continente de 81 quilômetros, criada em 1986 e regulamentada em 1994 foi criada para assegurar a proteção do ambiente natural e seus ecossistemas, espécies raras e ameaçadas de extinção, bem como comunidades caiçaras integradas naqueles ecossistemas, encontra-se hoje ameaçada.

O decreto estadual nº. 41.921, publicado pelo governador Sérgio Cabral em junho deste ano, flexibilizou as regras de ocupação da área permitindo a construção, antes restrita aos proprietários com área já construída, a todos os que têm terreno, inclusive aqueles que não tinham qualquer edificação, provocando uma verdadeira corrida ao ouro na Baía da Ilha Grande.

O Conselho Consultivo da APA, criado em 2008 e composto por inúmeras entidades de representação social que atuam na área, instrumento legal de gestão participativa, sequer foi consultado. Nem a chefe da APA, funcionária do governo estadual, foi informada na ocasião do decreto.

Elaborado nos bastidores, o referido decreto fere fundo a sociedade civil. A decisão do governo contraria a regra do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) e atropela todos os principios Sistema Democrático de Direito.
Conselhos Gestores são ferramentas legais, que exprimem com legitimidade o posicionamento da sociedade civil organizada.

O Governador Sérgio Cabral desrespeita a sociedade civil, demonstra desapreço pela área ambiental e perde credibilidade. De cima para baixo, sem aviso prévio, estimula a especulação imobiliária na região que dará cabo das poucas e bem preservadas áreas que compõem a Baía da Ilha Grande, patrimônio de todos os brasileiros.

Lamentando o perigoso retrocesso afirmamos nossa disposição para usar todos os instrumentos democráticos para a manutenção da conservação ambiental na Baía da Ilha Grande:
EXIGIMOS A REVOGAÇÃO DO DECRETO nº 41.921 JÁ!

Assine e mantenha verde a nossa Costa!

http://www.PetitionOnline.com/dav08nov/petition-sign.html?

Festival de cinema do Rio

II Encontro de Cinema e Surf e Conscientização Ambiental

“Surf é uma dança cheia de alma entre o homem e o oceano”

Ah! Quantos caprichos, ruídos, agrados tem o mar, com seus destemperos e manhas. Quão fantástico é poder trabalhar perto dele e aprender com sua imprevisibilidade.
O II Encontro de Cinema Surf e Questão Ambiental da Ilha Grande se gesta no mar e é fruto da experiência compartilhada de uma pluralidade de vozes, nas interfaces entre o Projeto de Extensão Cenas de Cinema-Comunidade Ilha Grande (UERJ e UFF), a Escola Municipal Brigadeiro Nóbrega, a Sou Surf, a Comunidade do Surf da Ilha Grande, com um amplo apoio das instituições locais.
Estamos na Ilha Grande, considerada um “paraíso ecológico” e que abarca áreas de proteção e de preservação ambiental. Nessa atmosfera de magia, encantamento e beleza e influenciados pelo ar marinho, o vento que sopra forte na ilha e, sobretudo, pelo espírito nômade e libertário, próprios da Alma Surf, surge o desejo de se conversar sobre a Cultura Surf e a questão ambiental. Eis o tema central desse segundo encontro com a comunidade do surf da Ilha Grande.
Sem a tessitura de uma ampla rede de solidariedade e de sustentação de nosso trabalho, nada seria possível construir na ilha. E a criação da Escolinha Comunitária de Surf da Ilha Grande, a “Sou Surf”, é um exemplo vivo de que isto é possível. Tem sido no contexto de alegria e respeito que construímos uma rede de amizade solidária que enraíza em nós este espírito tribal, de irmandade.

Assim, a Sou Surf caminha graças à rede protetiva e de cuidados coletivos, construídos lentamente e juntos. Fruto do trabalho profissional e também voluntário de muitos surfistas, educadores físicos, professores e alunos da escola local, ambientalistas, assistentes sociais, estudantes universitários, guardiões florestais, salva-vidas, condutores de barco, cineastas, amigos, enfim, pessoas de comportamento surf.
Outra parceria importante é aquela consolidada na Comunidade do Surf com os muitos amigos que fizemos ao longo desse percurso. Impossível não destacar, pelo significado simbólico, a primeira prancha de surf doada pelo consagrado surfista profissional Marcelo “Trekinho”, e ainda o amplo e irrestrito apoio de Angelo Andrada (o “Giló”) e ainda, Luiz “Kid”, Bruno Toppini e Ricardo “Tatuí”, bravos surfistas que nos ajudaram a criar, em abril de 2007, a Escolinha Comunitária de Surf da Ilha Grande – a Sou Surf.
Mais recentemente, destacamos o apoio do vídeomaker Tiago Garcia, que exibiu seu documentário “Wake Up” durante o Encontro de Cinema Surf e Questão Ambiental, realizado em setembro de 2008 na ilha e de seu irmão e surfista profissional - Gabriel Garcia, que também participou do evento. Neste ano, Tiago Garcia nos presenteia com o “Wake Up 2”, articulando o surf a temas ambientais da atualidade, como o aquecimento global.
E no dia 26 de setembro, se o mar ajudar, estamos convidando Marcelo “Trekinho”, Gabriel Garcia, Tatuí”, “Giló”, “Helinho”, “Beg”, “Frank”, Juninho, Magu, Giliard ,Petterson e muitos surfistas locais, nos dando uma canja, num clássico “free surf” em Lopes Mendes, com os alunos da Sou Surf.

Boa parte dessa cepa de surfistas é descendente de famílias caiçaras e preservam traços do modo de vida caiçara da ilha que se traduzem no amor e respeito pelo mar, as ondas, ao vento, o hábito de fazer trilhas e longas caminhadas a pé, pelas matas, a habilidade manual, entre outros talentos construídos no contato direto com a natureza da ilha.
Inegavelmente, o surf faz parte da vida cotidiana dos ilhéus, espalhados por suas lindas praias. Aventureiro (considerada o Hawaii brasileiro), Lopes Mendes, Dois Rios, são picos clássicos de surf na Ilha Grande. Temos já enraizado na cultura local, uma tradição surfística. Neste ano homenagearemos esses bravos surfistas e amigos e os jovens surfistas da ilha.

“Não se trata apenas de colocar as crianças no mar sobre uma prancha de surf e deixá-las surfar livremente. O surf é muito mais do que isso, surf é alma, é paz de espírito e é sintonia perfeita com a natureza”.
(Bruno Toppini)

Programação
- Clipe Fotográfico: “Simbora”,Sou Surf
Direção: Laís Veloso
Produção: Projeto Cenas de Cinema e CTE/UERJ

- Filme: “Wake Up 2”
Direção: Tiago García

- Imagens: “Surf na Pororoca”
Produção: Conexão Ricardo Tatuí

Wake Up 2 destaque no maior portal de surf do Brasil

Wake Up 2 é destaque no portal Waves

CJ tem seu quiver furtado na França

Hoje por volta das 03:00 da manhã, recebi um e-mail do CJ que tb foi encaminhado para o surfista francês Mick Picon e para outros surfistas, comunicando o furto de todo o seu quiver para a perna européia do WCT. A ideia de Ceej é espalhar em toda mídia especializada a notícia com a esperança de um possível resgate de suas ferramentas de trabalho.
As pranchas foram furtadas da garagem de sua casa em Seignosse enquanto seu técnico Chris Gallagher, seu irmão Damien e o próprio CJ dormiam. Mick acredita que o furto tenha sido feito por pelo menos 4 pessoas e que não fazem parte da comunidade de surf local. Ao todos 9 pranchas foram furtadas e CJ oferece uma recompensa de 1.500,00 euros para quem as entregue.
Caso isso não aconteça, Ceej pegará emprestado pranchas do seu irmão Damien para disputar suas baterias.

Aqui estão as medidas das pranchas:

4 x yellow rail CGD 5'10" pin 5'10"pin 5'11"squash 6'1" pin
1 x yellow rail Tokoro 5'10" swallow
1 x yellow rail Merrick 5'9" swallow
1 x clear TL2 Timmy Reyes Model 5'10" pin
1 x blue rail CGD 6'0" squash
1 x clear Merrick 5'7" wing swallow twin fin

Wonderful video - Think for yourself

Melhor arma para o aquecimento global - Controle da Natalidade

Contracepção é ação mais barata contra aquecimento global, diz estudo
Eric Brücher Camara
Da BBC Brasil em Londres
O controle de natalidade seria a forma mais barata de se reduzir emissões de carbono no futuro - exigindo quase um quinto dos custos de uma transição para tecnologias "verdes" -, segundo o relatório Fewer Emitters, Lower Emissions, Less Cost ("Menos Emissores, emissões mais baixas, custo menor", em tradução livre), da London School of Economics.

O estudo foi encomendado pela organização não-governamental britânica Optimum Population Trust (OPT), que defende a estabilização e redução gradual da população mundial e deve ser distribuído às delegações que participarão da reunião das Nações Unidas (ONU) sobre o clima em dezembro, em Copenhague.

O presidente da OPT, Roger Martin, disse à BBC Brasil que as conclusões do estudo justificam a inclusão do assunto controle de natalidade nas discussões da ONU sobre mudança climática. Atualmente, o assunto sequer entra na agenda de negociações.

"A questão da população está circulando há tempos. Todos (os negociadores) estão conscientes, na hora do café, nos bastidores, de que é impossível ter uma redução radical nas emissões de carbono acompanhada de um aumento radical no número de emissores", afirmou.

'Tabu irracional'
Para o ex-diplomata britânico, um dos fundadores da ONG que reúne ainda personalidades como o naturalista Richard Attenborough e o cientista James Lovelock, entre outros, o assunto só não é discutido oficialmente porque é "tabu".

"Por motivos de um tabu totalmente irracional, isso nunca é mencionado e, nunca é abordado e, por isso, há dez mil novos emissores de carbono por hora, 1,5 milhão por dia, 80 milhões por ano."

Martin reconhece que os maiores emissores são os moradores de países ricos, que "têm de reduzir o seu consumo per capita", mas afirma que tanto ricos quanto pobres precisam atacar de frente o problema populacional.

O documento é uma análise da relação custo/benefício entre investimentos em métodos contraceptivos para incentivar o planejamento familiar. De acordo com a ONU, cerca de 40% dos casos de gravidez no mundo são indesejados.

Partindo dessa premissa, o estudo da OPT calcula que até 2050, 34 gigatoneladas (bilhões de toneladas) de emissões de dióxido de carbono (CO2) deixariam de ser emitidas no planeta, o equivalente a quase seis anos de emissões atuais dos Estados Unidos e 60 anos das emissões britânicas.

Preço por tonelada
Na análise de custos, chegou-se a conclusão de que cada US$ 7 investidos em controle de natalidade nos próximos 40 anos, reduziriam as emissões globais de CO2 em mais de uma tonelada.

A pesquisa compara a esse valor o preço calculado por um estudo recente da consultoria McKinsey sobre o custo da transição para uma chamada economia de baixo carbono, ou seja, baseada em fontes de energia de baixas emissões, estimado em US$ 32 por tonelada (em 2020).

Neste cálculo entram todos custos de implantação de fontes sustentáveis como turbinas eólicas, painéis solares, energia geotérmica, carros elétricos e híbridos, instalação de equipamentos para sequestro e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês) em usinas termoelétricas a carvão e biocombustíveis.

Já o cálculo do estudo da OPT considera apenas o investimento necessário para atender a demanda não atendida de cerca de 200 milhões de mulheres que engravidam indesejadamente todo o ano.

O relatório cita um levantamento da ONU, que afirma que se essas mulheres tivessem acesso a métodos de contracepção, o número de partos no mundo cairia 72%, o que reduziria as expectativas de população mundial em 2050 em meio bilhão de pessoas.

Com isso, destaca a OPT, seriam vividos 12 bilhões de "anos-pessoa" (consumo de uma pessoa durante um ano) a menos, reduzindo a estimativa das projeções atuais de 338 bilhões para 326 bilhões de anos-pessoa.

Michael Moore's New Film - Capitalism, A Love Story.

One of my favourite directors, Michael Moore will release on October 2, 2009, a new movie titled Capitalism: A Love Story, which looks at the financial crisis of 2007–2009 and the U.S. economy during the transition between the incoming Obama Administration and the outgoing Bush Administration. Can't wait to see. Here is the trailer.

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